Turismo corporativo no Brasil encerrou 2024 com aumento recorde no faturamento
Bleisure é tendência no setor para 2025, afirma especialista O turismo corporativo no Brasil comemora o encerramento de 2024 com números expressivos: de acordo com o último levantamento do setor feito em outubro pela FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), o faturamento alcançou os R$130 bilhões. No acumulado do ano e comparado com o resultado no mesmo período em 2023, o crescimento foi de 5,3%, sendo o maior percentual da série histórica iniciada em 2011. Diferentemente do turismo a lazer, o turismo corporativo é focado na eficiência. Segundo Beatriz Oliveira, fundadora e CEO da Pervoy Turismo, agência especializada em viagens personalizadas, as viagens corporativas precisam ser organizadas de forma rápida, eficiente e centralizada. “A agência deve oferecer ferramentas e recursos que agilizem o processo e minimizem o tempo gasto pelos colaboradores na organização da viagem. Precisamos estar sempre atentos aos imprevistos que possam ocorrer, principalmente no que diz respeito a alterações de horários de voos. A prontidão e a flexibilidade contam muito nesse momento”, pontua Beatriz. A agência acompanha toda a organização da viagem, nos mínimos detalhes, com suporte 24 horas – inclusive pós-viagem. “Ao final da viagem, o RH da empresa recebe um relatório completo com todas as despesas, facilitando o processo de reembolso dos colaboradores”. Para Beatriz, o essencial é ter um planejamento flexível, que ofereça aos funcionários opções de voo, acomodação e transporte, adequadas às suas preferências e horários, tornando a viagem mais confortável e menos cansativa. A especialista aponta ainda uma tendência que vem crescendo e que promete se firmar em 2025 nas empresas modernas: o chamado bleisure, que é a viagem que funde negócios e lazer. “A geração millennial (pessoas nascidas entre 1981 e 1995), em particular, valoriza a experiência e busca um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Essa mudança de comportamento tem impulsionado as empresas a repensarem suas políticas de viagens corporativas, incluindo atividades de lazer nos roteiros de negócios”, afirma Beatriz. Segundo ela, com a retomada do trabalho presencial depois da pandemia atravessada pelo mundo entre 2020 e 2023, essa tendência é impulsionada pela busca por uma maior qualidade de vida e pela necessidade de conciliar as demandas profissionais com as pessoais. “Além de aumentar a satisfação dos colaboradores, o bleisure garante o bem-estar deles, que aproveitam a viagem a trabalho para conhecer mais sobre a cultura local”. Em 2024, os destinos mais solicitados para o turismo corporativo na Pervoy Turismo foram: Bahia, Curitiba, Porto Alegre, Colômbia, EUA e Moçambique. Sobre a Pervoy Turismo A Pervoy Turismo é uma agência especializada em viagens personalizadas com 10 anos de atuação e que proporciona suporte integral em todas as etapas: antes, durante e após a jornada. Com pacotes nacionais e internacionais ajustados às preferências individuais, a Pervoy também oferece consultoria para clientes com roteiros próprios, auxiliando com dicas e suporte no destino. Seus maiores diferenciais são os grupos de meditação e de imersões, que promovem conexão profunda com a essência do local visitado, aliando viagem a autoconhecimento. By HUG Comunicação
Brasil precisa de investimentos e planejamento para atrair mais turistas internacionais, observa FecomercioSP
País recebeu o recorde histórico de 6,65 milhões de estrangeiros em 2024, mas há potencial para crescer muito mais Nos últimos momentos de 2024, o turismo brasileiro celebrou a marca histórica de 6,65 milhões de visitantes internacionais que estiveram no País ao longo do ano, segundo dados oficiais. Até então, o recorde tinha sido registrado em 2018, quando foram 6,62 milhões de chegadas. Na leitura da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), esse é, de fato, um dado a ser comemorado. Contudo, uma análise mais aprofundada revela que ainda há muito o que se fazer para elevar o status do setor do Brasil perante o mundo. Em primeiro lugar, porque a marca de 6 milhões de turistas internacionais tem se mantido constante desde, pelo menos, 2015 — exceto nos anos da pandemia de covid-19. Assim, se esse é um número relevante, também demarca a necessidade de ajustes nas políticas públicas no campo do turismo para ir além desse dado já consolidado há pelo menos uma década. Sem considerar que, desses 6,65 milhões, pelo menos 10% são de brasileiros e brasileiras com cidadanias de países do exterior que voltaram ao País. Em segundo lugar, o turismo brasileiro ainda é fortemente dependente de uma sazonalidade típica de países como o nosso, além de ser extremamente concentrado. É assim que as informações da Embratur revelam que o grosso das visitas internacionais aconteceram entre dezembro de 2023 e março de 2024, no verão do Hemisfério Sul, e que 8 em cada 10 dessas visitas (80%) foram registradas em aeroportos de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Segundo a FecomercioSP, debruçar-se sobre essas variantes é perceber que os números estão abaixo do potencial do Brasil no campo turístico. O País não apenas tem estrutura em várias regiões, como as capitais do Nordeste ou as cidades do interior que se dedicam ao turismo rural, como pode oferecer atividades em todas as épocas do ano — desde que sejam devidamente atendidas por iniciativas públicas e por medidas que ajudem o empresariado do setor a investir nos negócios. Há ainda a barreira estrutural, que se liga, justamente, à análise anterior. Muitos locais ainda não oferecem acesso constante à internet, enquanto algumas cidades que atraem mais turistas no exterior têm sido cada vez mais ligadas à violência, como o caso do Rio de Janeiro. É por isso que, mesmo com o real em desvalorização desde o fim do ano passado, que favorece a presença de visitantes que usam o dólar ou o euro, o fluxo de turistas não aumentou muito até agora. Tudo isso sem contar a própria falta de estratégia do governo, que restabeleceu a exigência de vistos para pessoas que chegam de países relevantes para diversificar os fluxos do nosso Turismo — e com moedas mais valorizadas —, como Estados Unidos, Canadá e Austrália. A medida vai na contramão do que deveria ser feito: estimulá-los a vir mais ao Brasil. Nesse caso, a FecomercioSP está trabalhando ativamente com as autoridades para impedir que a decisão, marcada para entrar em vigor em abril, prospere até lá. É essa mesma visão limitada que impediu a redução de alíquotas para o setor na Reforma Tributária recém-aprovada e regulamentada no Congresso, uma prática comum em muitos países. Cálculos da Federação já sugerem que os preços dos produtos turísticos vão, ao contrário, ficar mais caros daqui para a frente, impactando negativamente a competividade das empresas. Ainda de acordo com a FecomercioSP, a solução para todos esses problemas passa, fundamentalmente, por boas políticas públicas. Isso significa medidas integradas que gerem efeitos tanto sobre os investimentos das empresas do setor como nas áreas onde o Poder Público pode oferecer melhores condições, caso da infraestrutura. De um lado, isso significaria mais hotéis, agências turísticas e serviços de transporte e alimentação; de outro, melhores aeroportos, rodovias e sistemas de conexão. Sem investimentos sólidos e planejamento estratégico, o Brasil permanecerá na casa dos 6 milhões de turistas, muito atrás de potências mundiais do setor, como o México (45 milhões de visitantes em 2024) ou mesmo países que não figuram nessa lista, como os Emirados Árabes Unidos (8 milhões, segundo o Banco Mundial) ou a Romênia (5 milhões). Sobre a FecomercioSP Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos. By FecomercioSP
Decreto mantém alíquota de 4% do ICMS para o setor de alimentação em SP
O decreto publicado em 16 de janeiro de 2025 mantém o regime especial do ICMS para bares, restaurantes, lanchonetes e empresas de alimentação fora do lar, com alíquota de 4% sobre a receita bruta em São Paulo. A medida, válida até 31 de dezembro de 2026 e retroativa a 1º de janeiro, garante maior previsibilidade tributária para o setor. O impacto dessa decisão vai além do equilíbrio financeiro. Para muitos empreendimentos, especialmente pequenos e médios negócios, o regime especial pode significar a diferença entre a continuidade das operações e o fechamento das portas. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) teve papel ativo nas negociações junto ao governo paulista, representando os interesses do setor e destacando a importância do regime especial para a sustentabilidade econômica das empresas de alimentação fora do lar. “A continuidade do regime especial de ICMS é fundamental para o setor de bares e restaurantes em São Paulo. Apesar do aumento de 3,2% para 4%, essa medida garante previsibilidade e reforça a importância do nosso segmento para a economia, preservando empregos e incentivando o empreendedorismo”, afirma Fernando Blower, diretor-executivo da ANR. By NB Press
Como crescer após adquirir um bar ou restaurante: os desafios do ‘Passa-se o ponto’
Segundo CEO da La Braciera, reestruturação da gestão deve começar com a revisão e organização dos processos internos Adquirir um bar ou restaurante por meio do modelo “Passa-se o ponto” pode ser uma oportunidade atrativa para empreendedores que desejam ingressar ou crescer no mercado gastronômico. No entanto, assumir a gestão de um negócio em transição traz desafios únicos que precisam ser enfrentados com estratégias claras e bem estruturadas. O mercado de alimentação fora do lar no Brasil movimentou R$ 275 bilhões em 2023, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), evidenciando o potencial do setor. Apesar disso, a taxa de mortalidade dos negócios no segmento ainda é alta: cerca de 50% fecham as portas nos primeiros dois anos de operação, de acordo com o Sebrae. Esses números ressaltam a importância de uma gestão eficiente e de uma abordagem estratégica para garantir o sucesso do empreendimento. Segundo Daniel Lucco, CEO da La Braciera, que acaba de entrar no Guia das Melhores Redes de Pizzarias do Mundo pelo 50 Top Pizza e também já foi premiada como a Melhor de São Paulo pelo Melhores da Gastronomia 2024, o primeiro passo para crescer após adquirir um ponto em transição é realizar uma análise criteriosa da situação do negócio. “Entender o histórico do estabelecimento é fundamental. Avaliar o fluxo de caixa, os processos operacionais, o perfil dos clientes e até mesmo a relação com os fornecedores pode revelar tanto os problemas quanto as oportunidades que precisam ser exploradas”, destaca. A reestruturação da gestão, segundo Lucco, deve começar com a revisão e organização dos processos internos. “É preciso identificar gargalos e estabelecer padrões claros de operação. Isso inclui desde a definição de horários até a criação de rotinas de compra e estoque”, explica. Ele também enfatiza a importância de ferramentas tecnológicas para facilitar essa transição: “Hoje, existem sistemas de gestão que ajudam a acompanhar desde o estoque até as finanças, permitindo maior controle e eficiência”. Outro ponto crucial é a previsão de demanda. No Brasil, o desperdício de alimentos no setor de alimentação chega a 15%, segundo o World Resources Institute (WRI). Para evitar prejuízos, é essencial ajustar os estoques de acordo com as vendas projetadas. “Adotar ferramentas de inteligência artificial ou softwares que cruzem dados históricos com tendências de mercado pode ajudar a prever a demanda com mais precisão”, afirma o empreendedor. Assumir um ponto comercial em transição também oferece uma oportunidade única de reposicionar o negócio no mercado. Isso pode incluir a reformulação do cardápio, a modernização da identidade visual e a adoção de estratégias digitais para aumentar a visibilidade. “A transição é o momento ideal para reavaliar o conceito do negócio e fazer ajustes que atraiam novos públicos, sem perder os clientes fiéis”, sugere Daniel Lucco. O CEO da La Braciera ressalta que a equipe desempenha um papel central no sucesso do negócio. Ele recomenda investir em capacitação contínua para garantir um atendimento de excelência e melhorar a eficiência operacional. “Os funcionários precisam se sentir parte do processo de transformação. Uma equipe alinhada ao propósito do restaurante faz toda a diferença”, complementa. Apesar dos desafios, o modelo “Passa-se o ponto” pode ser extremamente lucrativo se bem executado. “Quando você assume um negócio existente, já tem a vantagem de uma base instalada de clientes e uma operação funcional. O segredo está em identificar o que precisa ser mantido e o que deve ser transformado para atingir um novo patamar”, conclui Daniel Lucco. Sobre a La Braciera A La Braciera é uma premiada pizzaria de São Paulo, especializada em pizza napoletana e sabores autorais. Fundada em 2021, a pizzaria já recebeu diversos prêmios, incluindo o “Melhores da Gastronomia 2023 e 2024” e o reconhecimento no TripAdvisor como uma das melhores pizzarias da cidade. Também entrou no Guia das Melhores Redes de Pizzarias do Mundo pelo 50 Top Pizza. Oferece uma experiência autêntica com massas artesanais e pizzas assadas em forno a lenha, servindo em várias unidades pela cidade. Para mais informações, visite o site oficial ou a página no Instagram. Sobre Daniel Lucco CEO da La Braciera, é apaixonado pelo ramo de alimentação e viu de perto sua família gerenciando uma pizzaria que atualmente tem mais de 40 anos de tradição. Daniel é formado em Administração pela PUC-SP e em 2015 foi um dos fundadores da Lucco Fit, empresa de alimentação ultracongelada que foi adquirida em 2019 pela Sapore, multinacional brasileira de restaurantes corporativos. Atuou como executivo da companhia durante 2 anos e foi co-fundador da La Braciera – Pizza Napoletana. Para mais informações, visite o Linkedin. By Carolina Lara Comunicação
Inflação nos restaurantes encerra 2024 em alta e ultrapassa índice geral brasileiro
Setor acumulou alta de 6,30% no ano; custo da alimentação fora do lar cresceu 1,19% somente em dezembro A inflação da alimentação fora do domicílio, verificada em restaurantes e bares, registrou crescimento de 1,19% em dezembro de 2024, marcando o 37º mês consecutivo de alta nos preços do setor, segundo análise da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e da consultoria Future Tank, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado reflete o impacto dos custos no segmento e supera a inflação geral brasileira, que fechou o mês em 0,52%. Os preços da alimentação fora do domicílio aumentaram nas 16 unidades da federação pesquisadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As maiores variações foram observadas no Rio de Janeiro (+1,98%), Mato Grosso do Sul (+1,49%) e Espírito Santo (+1,48%). Os estados que registraram a menor aceleração foram Pará e Sergipe (+0,04%). Diante disso, quase todos os produtos ofertados pelo setor de restaurantes registraram inflação em dezembro, com exceção de refrigerante e água mineral (-0,01%). Os maiores aumentos de preços foram registrados em vinho (+3,87%) e refeição (+1,42%). Acumulado em 2024 No acumulado de 2024, o custo da alimentação fora do lar encerrou o ano com alta de 6,30%, percentual acima da inflação geral do país, que foi de 4,83%. Todas as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA registraram inflação setorial no ano passado. A maior variação foi observada no Distrito Federal (+8,00%) e a menor no Pará (+4,20%). Da mesma forma, quase todos os produtos ofertados pelo setor de restaurantes registraram inflação em 2024, com exceção de vinho (-4,50%). Sorvete foi o item com maior aumento de preço (+8,90%). Fernando Blower, diretor-executivo da ANR, destaca que, apesar do cenário inflacionário, o setor mostra resiliência. “Os restaurantes têm enfrentado pressão constante de custos, mas também demonstrado capacidade de inovação e adaptação. Para 2025, continuaremos em busca de soluções que permitam otimizar a gestão de despesas, sem comprometer a experiência do consumidor. Com a expectativa de estabilidade econômica e avanços tecnológicos, os empreendedores do setor estão confiantes em um equilíbrio maior entre custo e qualidade.” Sobre a ANR Fundada em 1990, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) é uma instituição que tem como objetivo promover o setor de foodservice (restaurantes, bares, lanchonetes e demais negócios de alimentação fora do lar), e defender e representar os interesses dos associados. Atua nos campos da articulação setorial em suas relações com Poder Público, fornecedores e instituições, bem como junto à sociedade em geral e às áreas de educação e pesquisa voltadas para o desenvolvimento técnico-econômico e para a geração de qualidade da gestão empresarial, de trabalho e renda. Conta com mais de 12 mil pontos de venda em todos os estados, contemplando desde as maiores redes do segmento, que possuem vasta experiência global, até pequenos negócios de alimentação fora do lar. O setor congrega aproximadamente 700 mil estabelecimentos, gerando empregos diretos para aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, com faturamento anual na ordem de R$ 200 bilhões. By NB Press Comunicação
Inflação do Turismo no Paraná apresenta desaceleração em 2024, aponta Fecomércio PR
Curitiba e RMC registram inflação acumulada de 1,74% em itens relacionados ao turismo, abaixo da média nacional Os preços dos produtos e serviços relacionados ao turismo registraram inflação de 1,74% em Curitiba e Região Metropolitana em 2024, conforme aponta análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No país, a Cesta de Consumo do Turismo registrou inflação de 2,74% no ano passado. O assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, avalia este resultado como uma desaceleração da inflação em comparação com o ano anterior, oferecendo um alívio em meio ao cenário de pressões inflacionárias mais amplas no país. “Com a inflação do turismo em ritmo mais controlado e a redução de custos em itens importantes, como passagens aéreas e pacotes turísticos, o setor apresenta condições favoráveis para estimular a demanda, especialmente durante o período de férias”, analisa. Principais variações de preços Os itens que mais impactaram o bolso dos turistas em Curitiba e Região Metropolitana no acumulado de 2024 incluem ônibus intermunicipal (+13,78%), sorvete (+10,97%), estacionamento (+9,3%), hospedagem (+9,13%) e lanche (+7,84%). Em contrapartida, houve redução significativa nos preços das passagens aéreas (-28,3%) e pacotes turísticos (-8,56%), aliviando os custos para os viajantes. Na média nacional, os destaques de alta foram aluguel de veículo (+16,59%), transporte por aplicativo (+9,97%), ônibus interestadual (+9,03%) e hospedagem (+8,38%). Até o sorvete (+8,91%) e o cafezinho (+8,72%) ficaram mais caros, além do lanche, com alta de 7,56%. Por outro lado, as passagens aéreas baixaram 22,2% no acumulado de 2024, bem como vinho (-4,51%) e pacotes turísticos (-3,84%). Inflação em dezembro Em dezembro, a inflação da cesta de consumo do turismo foi de 0,80% em Curitiba e Região Metropolitana, abaixo da média nacional de 1,66%. Entre os fatores que puxaram os preços para cima na região, destacam-se os pacotes turísticos (+3,94%), ônibus interestadual (+2,97%) e estacionamento (+2,76%). Já o subitem cinema, teatro e concertos apresentou a maior queda, com redução de 2,12%. BOLETIM DA CESTA DO TURISMO By Fecomércio PR
Clube Turismo encerra 2024 com expansão expressiva e aposta em inovações tecnológicas para 2025
Rede inaugura 136 unidades e projeta o lançamento do maior ecossistema digital do setor no próximo ano A Clube Turismo finaliza 2024 celebrando resultados sólidos e estratégicos. Com a inauguração de 136 novas unidades em diversas regiões do Brasil, a rede se reafirma como uma das maiores e mais robustas do setor de turismo no país. Este desempenho reflete um planejamento eficaz que priorizou o fortalecimento da base de franqueados, a qualificação constante e o crescimento da demanda por viagens. “Encerramos o ano alinhados às expectativas, alcançando um faturamento projetado de R$ 240 milhões e marcando presença especialmente forte no Sudeste e Sul do Brasil. Esses resultados destacam a resiliência do turismo e a capacidade de adaptação da nossa marca às transformações do mercado,” afirma Ana Virgínia Falcão, CEO da Clube Turismo. Crescimento regional liderado pelo Sudeste O Sudeste despontou como líder na expansão da rede em 2024, com 55% das novas unidades abertas na região. O Sul do Brasil também se destacou, representando 23% da expansão, com estados como o Paraná assumindo papel estratégico com 18 novas franquias. Este movimento reafirma a presença nacional da Clube Turismo, que, embora sediada no Nordeste, consolida sua força em mercados diversos. Destaques de 2024: capacitação e experiências O sucesso do ano foi sustentado por ações inovadoras como os treinamentos intensivos promovidos pela Universidade Corporativa da rede, iniciativas de incentivo às vendas e experiências exclusivas para franqueados, incluindo viagens nacionais e internacionais. “Proporcionamos vivências reais dos destinos, o que fortalece a conexão dos franqueados com o que oferecem aos clientes, gerando mais credibilidade e segurança na venda,” destaca Ana Virgínia. Desafios como as oscilações econômicas e a evolução tecnológica foram enfrentados com estratégias robustas, incluindo mentorias personalizadas e parcerias estratégicas que priorizaram a experiência do cliente e a modernização da operação. 2025: um marco em tecnologia e expansão Para 2025, a Clube Turismo está preparada para revolucionar o setor com o lançamento do maior Ecossistema Web Multiagências em Plataforma Integrada do Brasil. A ferramenta, que estará disponível no primeiro semestre, reunirá algoritmos avançados, geolocalização e inteligência artificial, oferecendo uma experiência inovadora tanto para franqueados quanto para clientes. “Esse será nosso maior investimento em tecnologia até hoje, projetado para transformar a jornada digital no turismo. Queremos oferecer uma plataforma ágil e inteligente que impulsione vendas e engajamento,” explica Ana Virgínia. Além do avanço tecnológico, a rede pretende ampliar sua presença no país com novas unidades, fortalecer ações de marketing e consolidar sua marca em eventos e premiações do setor. Expectativas e metas para o futuro Embora as metas específicas para 2025 ainda estejam em definição, a expectativa é de manter o ritmo de crescimento e superar os resultados de 2024. “Nosso objetivo é continuar inovando e aprimorando o suporte aos franqueados, garantindo que o sucesso deles reflita diretamente na força da rede como um todo,” conclui Ana Virgínia. Com uma visão que combina expansão estratégica e inovação tecnológica, a Clube Turismo se prepara para alcançar novos patamares, mantendo-se como referência no mercado de turismo em 2025. By BAT Comunicação
Apesar de alíquota reduzida, alimentação fora do lar teme por aumento de até 100% da carga tributária, com a reforma
É a análise de entidade do setor, reafirmada por empresários e especialistas que atuam no mercado de food service A regulamentação da reforma tributária deve confirmar que o setor de alimentação fora de casa – constituído por estabelecimentos como bares e restaurantes – será beneficiado com uma alíquota de 40% menor em relação àquela que for definida como base para o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, a ser criado. Entretanto, empresários e especialistas do setor não descartam um aumento da carga de tributos, principalmente durante o período de transição, que deve durar até 2033. Simulações apontam para incremento de até 100%. Desse modo, há pelo menos duas preocupações: o aumento da carga vai representar o fim de margens de lucro, obrigando as empresas a repassarem esse impacto para o preço dos produtos. Consequência: um encarecimento das refeições para o consumidor final. É para esse cenário que a Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) alerta, conforme as palavras do Diretor de Relações Internacionais da entidade, Rafael Cardoso. “É isto que precisamos evitar: uma elevação no custo da alimentação fora do lar, porque isso impacta a vida das pessoas”, adverte o especialista, explicando que comer fora de casa faz parte da rotina diária de milhões de trabalhadores. “No modo de vida contemporâneo, em grandes cidades, fica impossível a pessoa ir em casa na hora do almoço.” Além disso, acrescenta, o food service está ligado também a outras atividades da economia, como o turismo – seja o de lazer, seja o de eventos. O IVA dual será constituído pela Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), federal, que vai substituir PIS/Cofins e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a ser gerido por ente constituído por estados e municípios, e que vai ficar no lugar do ICMS e do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A reforma cria ainda o Imposto Seletivo (IS), com alíquotas maiores para produtos tidos como prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Levantamento da ANR, divulgado quando a regulamentação da reforma passou pela primeira etapa (aprovação pela Câmara dos Deputados, em julho), com base em simulações, antevê risco de a carga tributária sobre o setor de alimentação fora de casa até dobrar. “As simulações consideraram a proposta de unificação dos impostos federais (PIS e Cofins), estadual (ICMS) e municipal (ISS) prevista na reforma. Nelas foi indicado que o imposto final da atividade ficaria entre 14 e 15%, desde a compra dos ingredientes, passando pela produção e até a entrega da refeição pronta. Hoje, a carga tributária varia de 7 a 8%”, informa texto da entidade. A ANR acrescenta: “Como a rentabilidade média do setor é de 10%, com a alteração dos impostos, os restaurantes praticamente ficariam sem lucro, precisando reajustar seus preços entre 15 e 20% de forma a sobreviver a este aumento de imposto”. O risco apontado pela associação que representa os restaurantes é confirmado por uma empresa desenvolvedora de sistemas de gestão especializados em atender empresas do food service, a ACOM Sistemas. Para o CEO da ACOM, Carlos Drechmer, a reforma tributária é necessária e bem-vinda, na medida em que desburocratiza o modelo tributário, ao simplificá-lo. Contudo, especialmente nos sete anos de transição (entre 2026 e 2033), além de essa simplificação não ocorrer, já que as mudanças vão coexistir com regras atuais, o aumento da carga tributária se mostra inevitável. “O setor vai sofrer nesse período”, projeta. Drechmer argumenta que, embora o food service, ao ter, como insumos, alimentos que contarão com isenção ou alíquota reduzida do IVA dual, ao mesmo tempo lida com itens possivelmente incluídos no Imposto Seletivo, de sobretaxação. O resultado dessa equação, além da complexidade para sua apuração, indubitavelmente levará ao aumento da carga, em relação à situação atual. Para o consultor Claudinei Coiado Angel, sócio-diretor da VLC Consultores, os empresários do setor de alimentação fora de casa devem começar desde já a se preparar para o novo cenário. “Da mesma forma como ocorre atualmente, contar com um bom suporte tecnológico e muito bem parametrizado será fundamental para a adequada apuração dos tributos. Manter os cadastros atualizados e acompanhar o perfil da atividade do cliente na formação de custos poderá ser um diferencial importante”, recomenda. A regulamentação aprovada pelo Congresso Nacional estabeleceu uma alíquota do IVA dual para o setor de bares e restaurantes reduzida em 40% da alíquota de referência do novo tributo. Ou seja, se o IVA dual ficar em 30%, para o setor a alíquota seria de 12%. “De acordo com o projeto [de regulamentação], inicialmente todo valor pago a título de IBS e CBS será compensado com os tributos tradicionais apurados atualmente. Dessa forma, nesse momento é importante a correta apuração e controle desses valores”, orienta. A alíquota base do IVA dual ainda será definida. SOBRE A REFORMA TRIBUTÁRIA A reforma tributária foi promulgada no ano passado pelo Congresso Nacional (Emenda Constitucional 132/2023). Agora em 2024, por meio do projeto de lei (PLP 68/2024), foram regulamentados pelo Congresso Nacional a CBS, o IBS e o IS, e pelo PLP 108/2024, a administração interfederativa dos recursos do IBS. By Engenharia de Comunicação
Lajeado Grande potencializa o crescimento do turismo com Plano Estratégico
Documento foi elaborado em parceria com o Sebrae/SC Com a intenção de estruturar uma nova atividade econômica e potencializar seu crescimento de maneira sustentável, foi elaborado o Plano Estratégico de Turismo de Lajeado Grande. A iniciativa viabilizada pela parceria Sebrae/SC e Administração Municipal, por meio do Programa Cidade Empreendedora, orienta o processo de organização da atividade turística e representa também o alinhamento do município com a Política Nacional de Turismo. O documento foi elaborado de forma participativa com o envolvimento do trade turístico, representantes do Poder Público, entidades empresariais e instituições. Essa metodologia constitui-se de uma ferramenta para discussão e ação para um turismo responsável e inclusivo. O Plano estabelece diretrizes com estratégias e ações alinhadas a ampliação da atividade, com foco no fortalecimento da governança local, formação de novos produtos, integração regional, comercialização e promoção do destino. “A elaboração do Plano de Turismo foi muito importante para o município, até porque estamos iniciando agora a evolução do setor turístico, que cada vez mais está ganhando visibilidade. O documento contribui na organização e potencialização dessa atividade econômica, além de trazer diversos benefícios, sejam econômicos, sociais e culturais”, observou o prefeito Anderson Elias Bianchi. Desta maneira, as novas atividades ingressam no setor de maneira planejada e considerando o histórico e a cultura local. De acordo com o prefeito, ainda entre os benefícios dessa iniciativa estão a atratividade de novas propriedades, o fomento do empreendedorismo no setor e a diversificação da economia local. “O turismo se tornou uma importante fonte de renda em Lajeado Grande, o que valoriza a identidade local, incentiva a cultura, as tradições históricas, além de conciliar a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável como formas de atrair turistas”, analisou Bianchi. Outro ponto favorável do Plano Estratégico de Turismo é a facilitação na captação de recursos públicos. “Esse documento é um dos requisitos para que o município participe de editais e também de programas estaduais e federais que são voltados ao setor”, realçou o prefeito. Por fim, Bianchi também enalteceu que a elaboração do Plano e sua execução favorecem o engajamento da comunidade nas atividades turísticas, seja na receptividade com os visitantes, no embelezamento de suas propriedades e na proposição de ideias para seu fortalecimento. Para o gerente regional do Sebrae/SC no oeste, Udo Martin Trennepohl, o que faz a grande diferença no município é uma governança ativa e organizada, que abraça a causa e incentiva a participação de outras pessoas. “O Sebrae/SC e a Administração Municipal são propulsores de novas atividades econômicas, mas o papel preponderante é do munícipe, que precisa se sentir pertencente do desenvolvimento”, analisou ao agradecer pela parceria na execução do Programa Cidade Empreendedora. PLANO Para coleta de informações foram utilizadas pesquisa bibliográfica, documental e a história oral, além da visitação a equipamentos e potenciais turísticos, e entrevistas com empreendedores locais. Outros dados foram levantados a partir de fontes bibliográficas e documentais como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Turismo, Setur, estudos realizados pelo Sebrae e dados fornecidos pela Prefeitura. Para a elaboração do Plano foram realizados encontros presenciais para avaliar, discutir e propor soluções que possam ser executadas pelo Poder Público, pela comunidade e a iniciativa privada, com apoio de instituições. O planejamento contemplou as etapas de caracterização do território, análise da infraestrutura, posicionamento de mercado, diagnóstico estratégico, quadro institucional da área turística, estratégias de desenvolvimento, avaliação e monitoramento. O documento contém apresentação, metodologia, caracterização do território, análise da infraestrutura, quadro institucional da área turística, diagnóstico estratégico, posicionamento de mercado (tendências, segmentos turísticos e portfólio dos atrativos), estratégias de desenvolvimento (visão, eixos de desenvolvimento e plano de ação), responsabilidades no projeto e avaliação e monitoramento. Acompanhe mais notícias do Sebrae/SC na Agência Sebrae de Notícias e nas redes sociais: Instagram Facebook LinkedIn Twitter Telegram YouTube Blog Site. By MB Comunicação Empresarial/Organizacional
Conforto e sofisticação: Fazzenda Park Resort apresenta novas suítes presidenciais e prime
O Fazzenda Park Resort, referência em hospedagem e lazer no Vale do Itajaí, anuncia a conclusão de uma nova fase de expansão, com a entrega de 26 novos apartamentos. Esses novos espaços prometem elevar ainda mais o padrão de conforto e sofisticação do resort. Entre as novidades, destacam-se duas suítes presidenciais e duas suítes prime com banheira, além de outras unidades na categoria prime. “Todos os apartamentos foram cuidadosamente projetados para oferecer o máximo de conforto e bem-estar para os hóspedes, com acabamentos modernos e uma vista privilegiada para a natureza exuberante que cerca o resort”, explica Antonio Coradini, gerente comercial e de marketing do Fazzenda. As novas suítes possuem um design moderno e sofisticado, projetadas para oferecer o máximo de conforto e relaxamento aos hóspedes. A decoração, com predominância de tons neutros e materiais naturais, como a madeira e o tecido, cria um ambiente acolhedor e elegante. As grandes janelas de vidro permitem apreciar uma vista deslumbrante da natureza do resort. O banheiro é um verdadeiro spa privativo, com uma banheira de imersão, pia dupla e acabamentos de alta qualidade. A iluminação indireta e os espelhos ampliam visualmente o espaço e criam um ambiente intimista. “Estamos muito felizes em entregar mais essa etapa do nosso projeto de expansão”, afirma Coradini. “Acreditamos que essas novas instalações, aliadas à nossa infraestrutura já existente, farão do Fazzenda Park Resort um destino ainda mais completo e atrativo para nossos hóspedes.” Além das novas acomodações, o Fazzenda Park Resort também apresentou outras novidades para seus hóspedes ao longo de 2024. A criação de um wine bar e uma pizzaria complementam a oferta gastronômica do resort, proporcionando ainda mais opções de lazer e diversão. Sobre o Fazzenda Park Resort Com mais de 25 anos no mercado da hotelaria e do turismo, o Fazzenda – que faz parte do holding FG Brazil – contempla em seus mais de 2 milhões de m² diversas atrações: piscina aquecida com mais de 3 mil m² (a maior do sul do país), cavalgada, passeios de bicicleta, áreas de lazer com mesas de ping pong, sinuca e pebolim, arvorismo, trilha com quadriciclo, além das apresentações especiais produzidas pela equipe recreativa do Fazzenda, os Fazzendásticos. E para tornar a experiência ainda mais completa, o Fazzenda é um resort all inclusive. By Apoio Comunicação